sexta-feira, 13 de maio de 2011

Continuação do Livro: "A Unção que quebra o Julgo"

   O grande problema é que muitos querem viver da unção recebida há cinco, dez anos atrás. O óleo destes já está velho, opaco, não tem mais brilho, está "queimado". Aconteceu assim com um irmão, que ao ser batizado com o Espírito Santo, se tornou intrépido no Senhor e resolveu escrever um bonito testemunho. Ele narrava seu processo de cura e libertação, de como ele era usado por Deus. Sempre que alguém chegava a sua casa, ele logo buscava o testemunho do qual já falara tantas vezes e orgulhoso dizia: "Leia aí o meu testemunho". E o testemunho era lido, lido e lido. Os anos foram se passando e aquele era o único testemunho que este nosso irmão podia apresentar. O papel foi ficando amarelado, tão velho quanto o seu testemunho. Depois de mais algum tempo, ao receber uma visita, nosso amigo com empolgação, pediu à sua mulher que trouxesse o seu grande testemunho para que o visitante pudesse lê-lo. Porém, a esposa um pouco  desconcertada respondeu lá de dentro: "Querido, o rato roeu o seu testemunho". Isto não deve, mas pode acontecer na vida de algumas pessoas.
   Davi pediu ao Senhor: "Derrama sobre mim o óleo fresco." A Palavra de DEus nos exorta a andarmos em novidade de vida e a servirmos em novidade de espírito; novidade e recomeço. É a unção nova que existe a cada manhã. Essa é a realidade da Palavra do Senhor; "Unges a minha cabeça com óleo, um novo a cada manhã na presença dos meus inimigos" (Sl 23.5, grigo do autor). Meus amados, nós vivemos no meio dos nossos inimigos, somos cercados por eles. A carne, o diabo e o mundo são adversários nossos. E neste contexto, ou seja: quando estamos rodeados por nossos inimigos que a palavra de Deus diz: "Unges a minha cabeça com óleo."  Para quê? Qual a utilidade do óleo? Amados, a unção quebra o jugo! É tão interessante saber que o óleo da unção era feito de azeitonas; mas para que as azeitonas fossem transformadas em óleo, era necessário que elas fossem moídas, feridas, batidas e pisadas. Para que hoje pudéssemos ter o Espírito Santo, o óleo fresco da unção, foi preciso que Jesus fosse ferido e moído por nós, pelas nossas transgressões e maldades. Ele foi batido por nós, para que tivéssemos direito ao óleo. no livro de Êxodo, podemos ver que além daz azeitonas, também era acrescentadas outras especiarias, como o álamo, que nos fala do fruto do Espírito Santo.
   Por intermédio de Jesus tivemos direito ao óleo; o Espírito Santo enviado por Jesus e todas as manifestaçãoes dos dons. São as especiarias que dão aroma, que dão sabor; de nada adianta a unção se não tiver a manifestação, pois Jesus nos fala através da parábola da candeia que "ninguém depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou põe debaixo duma cama: pelo contrário, coloca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz" (Mt 5.15).

PRÓXIMA REFLEXÃO: "ÓLEO E ÁGUA NÃO SE MISTURAM"

1 comentários:

JOAODDANIEL disse...

Que Deus continue abencoando o seu ministerio.ev Joao Daniel

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